Das duas uma : ou o PS tem maioria absoluta (e Sampaio perdeu metade do País) ou o PS não tem maioria absoluta (e Sampaio perdeu tudo…).
A mensagem de Sampaio, de ontem, foi clara.
Fala de crise mas a crise é a dele.
Fala de dificuldades que são as dele.
Fala da importância do acto eleitoral. Para ele.
Porque a demissão será o único caminho se perder tudo. Da perda total da confiança de metade do País é que já não se livra.
Veremos qual será o impacto futuro do precedente criado em “desfazer” por sua iniciativa uma maioria absoluta sem qualquer sinal de rotura.
O grande derrotado e a História o registará … será Sampaio.
Hoje, teremos de ir todos votar.
É a única hipótese de contraditarmos todo o embuste que vivemos desde que Durão Barroso foi para a EU.
Primeiro, com Sampaio a reconduzir o governo, apenas porque não lhe interessava Ferro Rodrigues à frente no PS. A sua vontade seria, já na altura, a dissolução…
Depois, quando se aproximava o limite temporal em que poderia aplicar a “bomba atómica” e aproveitando o conivente (?) embuste da imprensa instrumentalizada que amplificava simples episódios - de nomeia não nomeia um ministro - ao ponto de criar uma “crise” fictícia, dissolve a Assembleia.
Finalmente, quando não resiste, nas suas intervenções, cada vez mais envergonhadas, apelar para a maioria absoluta do PS…
O embuste terá resultado. Até que ponto? Saberemos esta noite.
1 comentário:
Este meu funcionário, até ganha mais que eu, deveria frequentar um curso de reciclagem e adquirir ou aperfeiçoar algumas caracteristicas que são comuns a todas as pessoas sérias. O seu apelo ao voto foi, quanto a mim, a maior surpresa desde que oPS entrou, formalmente, em campanha eleitoral. Sérá que esse cidadão não se apercebeu do sentido de voto que deu? Anda armado em mestre de Infantário e convencido que os ouvintes são criancinhas que não o percebem?
Francamente haja decoro e, porque não, pudor.
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