quarta-feira, dezembro 10, 2008

Onde pàra o Computador Magalhães ?

Há quem diga, que às centenas de milhares, nos armazéns da Sá e Couto.
Dizem também, que o afã de Sócrates em vendê-lo aos sul-americanos terá a ver com a impossibilidade de os colocar nas Escolas como tinha prometido, até ao final do ano (falta pouco).
Vão entregando às pingas, em algumas dezenas de escolas (são milhares), nas autraquias PS (mais pressionadas) para "enganar o povo".
Se desse incumprimento não se safará, criou-se um outro. Em cada dia de espera nos armazéns, a máquina vai perdendo actualidade e, em poucas semanas valerá zero...
Quem pagará o prejuizo?
A verdade é que o Governo tratou a matéria irresponsavelmente. Fez a festa e mandou os foguetes. Agora, está a passar a conta para as autarquias. Que, por sua vez, "travaram" o processo. Mesmo que muitas delas estejam a ser pressionadas pelo Governo a pagarem a verba mínima necessária (48+10 Euros). Que corresponde aos custos da "pen" + 1 mês de acesso.
As autarquias vão dizendo que analisam isso em 2009. Mas aí... o que valerá a máquina face à concorrência e evolução do mercado?
Entretanto, o "fim do ano" passou a "fim do ano lectivo"...
E as máquinas? Terão prazo de validade?

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Greve de professores justificada, incontronável, mas por razões menores

A greve presente é justificada. O modelo de avaliação é brutalmente burucrático e "desvia" os docentes das suas tarefas fundamentais.
A greve presente é incontornável. Qualquer proposta de avaliação (real) seria contestada pelos sindicatos. Não querem avaliação nenhuma.
A greve presente é feita por más razões. A ministra ao insistir neste processo acaba por dar justificações aos sindicatos para as acções (manifestações e greves) que dinamizam.
A verdade é que qualquer que seja o modelo, não servirá nunca aos sindicatos. Dizem que querem ser avaliados (até dizem que antes eram avaliados), mas nenhum modelo serve, a menos do que um que ... não avalie nada.
O problema dos sindicatos não é escolher os melhores. O problema dos sindicatos é que, dessa forma, se separam os que não o são...
O problema dos sindicatos não é premiar os melhores. É premiar e dar por certa a progressão a todos.
Defendo que bastaria um modelo que seriasse professores. Poderiam ser todos Excelentes. Mas apenas uma parte deles progrediriam em cada ano. Aqueles que a Escola, da forma que encontrasse como a melhor, escolhesse como os melhores.
Com a teimosia actual, dando uma ponta de razão aos sindicatos, a Ministra acaba por potênciar que se coloque em causa outras (suas) conquistas importantíssimas para o sistema. E isto já é evidente, com as bases de reclamação sindical, nítidamente a se alastrarem a outras componentes do Estatuto da Carreira Docente.